
segunda-feira, fevereiro 27, 2012
segunda-feira, fevereiro 20, 2012
sexta-feira, fevereiro 10, 2012
Artgay lamenta alienação da apresentadora Rita Renata do Programa Muito + da Band
Artgay lamenta alienação da apresentadora Rita Renata do Programa Muito + da Band
A Artgay entende que num país onde um homossexual é assassinado a cada 20 horas, segundo o GGB, por causa da homofobia incentivada por musicas, programas de TVs e da cultura homofóbica, não é de bom tom que um programa que pretende ser de entretenimento de uma TV Aberta brasileira, apoiar a incentivar músicas com cunho homofóbico. A Artgay pergunta a apresentadora Rita Batista se ela não veria nada demais e nem racismo caso uma letra de música dissesse que " é uma indecência ter uma apresentadora negra ou negro num programa de TV" . Esperamos da Produção do programa e da apresentadora Adriana Galisteu, que sempre foi uma fervorosa defensora dos direitos LGBT, um pedido de desculpas e a informação que o programa não aceita nenhum tipo de homofobia, inclusive em letras de música.
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
MOVIMENTO NACIONAL ART GAY SE MANIFESTA CONTRA MUSICA HOMOFOBICA
A articulação brasileira de gays –Artgay encaminhou hoje, 02 de fevereiro, a coordenadoria de LGBT da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República a denúncia contra a música ‘Bruto, Rústico e Sistemático’, da dupla João Carreiro e Capata. De forma preconceituosa e discriminatória a dupla afirma: “Sistema que fui criado, ver dois homem abraçado, pra mim era confusão/Mulher com mulher beijando/Dois homens se acariciando, meu Deus que decepção/Mas nesse mundo moderno, não tem errado e nem certo, achar ruim é preconceito/Mas não fujo à minha essência, pra mim isso é indecência/Ninguém vai mudar meu jeito”. Mais a frente a dupla, além de demonstrar sua homofobia, declara seu machismo : “Por me faltar o respeito, na muié eu dei um jeito, corretivo do meu modo/No quarto deixei trancada, quinze dia aprisionada, e com ela não me incomodo”.
A Artgay não aceita a desculpa da assessoria da dupla de que o Homofóbico e machista não é o autor e cantores da música , mas um personagem fictício . Para a Artgay, apesar dos senadores não terem aprovado o PLC 122 que criará penalidades a prática da homofobia no Brasil, o artigo 5 º da Constituição federal é explicito em dizer que não se pode promover a discriminação de nenhuma especíe no país. Léo Mendes, coordenador geral da Artgay diz que “ Moro em Goiás terra das duplas sertanejas. Meus avós, pais viveram na zona rural, nunca percebi nenhuma visão tão homofobica como essa da música. Queremos penalidade para a dupla, pois a música estimula o ódio e a violência contra casais do mesmo sexo. Eu mesmo, que fiz a primeira união gay do Brasil e tive a mesma anulada por Homofobia de um juiz goiano, vejo na música um estímulo a violência” .
Info:
Léo Mendes ( 62) 9999 1818
E-mail: articulacaobrasileiradegays@yahoo.com.br
ONG ABCD'S DE SANTO ANDRÉ DENUNCIA DUPLA SERTANEJA POR HOMOFOBIA EM SUA MUSICA!
Vimos por meio deste e-mail encaminhar denuncia contra a proprietária da Musica : Bruto, Rústico e Sistemático’, da dupla João Carreiro e Capataz.”
http://www.youtube.com/watch?v=EVyR1yI8N-Y&feature=player_embedded
Devemos lembrar que:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
http://universosertanejo.blogosfera.uol.com.br/2012/02/03/dupla-joao-carreiro-e-capataz-e-acusada-de-homofobia-em-musica/
Deu no Mix Brasil, ontem: “A militância LGBT não tem gostado nem um pouco da letra do sucesso sertanejo ‘Bruto, Rústico e Sistemático’, da dupla João Carreiro e Capataz.”
O assunto foi levantado ontem (2), pela ONG ABCDS*, de Santo André.
O trecho que vem incomodando a militância é, como todos aqui devem imaginar, o seguinte:
“Sistema que fui criado, ver dois homem abraçado, pra mim era confusão/Mulher com mulher beijando/Dois homens se acariciando, meu Deus que decepção/Mas nesse mundo moderno, não tem errado e nem certo, achar ruim é preconceito/Mas não fujo à minha essência, pra mim isso é indecência/Ninguém vai mudar meu jeito”.
Além do trecho acima, ainda haveria um trecho machista, que diz:
“Por me faltar o respeito, na muié eu dei um jeito, corretivo do meu modo/No quarto deixei trancada, quinze dia aprisionada, e com ela não me incomodo”.
Conversei com João Carreiro, que além de intérprete, é um dos compositores da música. O cantor preferiu não dar nenhuma declaração, pois já tratou sobre o assunto dois anos atrás, inclusive em uma entrevista ao blog, quando a música estava em evidência.
Na época, João Carreiro afirmou: “a música é só uma história, e o personagem principal é um sujeito antigo, caipira, como se fosse um avô nosso. A letra só reflete o pensamento do sujeito rústico dessa época, é só uma história, não é uma opinião minha.”
Em 2009, “Bruto, Rústico e Sistemático” foi trilha da novela “Paraíso”, da Rede Globo.
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Na tarde desta sexta-feira, a assessoria da dupla emitiu um comunicado em que nega que os cantores sejam homofóbicos, e lamenta que haja “tanta vontade de causar polêmica com algo que é tão claramente inocente e óbvio”.
A íntegra da nota pode ser conferida abaixo:
“Saiu no Mix Brasil que a militância LGBT considera homofóbica a letra da música da dupla João Carreiro e Capataz, “Bruto, Rústico e Sistemático”. O assunto foi levantado ontem (2), pela ONG ABCDS*, de Santo André.
Quanto à questão só podemos lamentar tanta vontade de causar polêmica com algo que é tão claramente inocente e óbvio. A música retrata um personagem, um “caboclo” simples, como diria João Carreiro que é autor da canção assim como da maioria das músicas que canta, que não aceita e não entende as coisas que questiona na letra.
João Carreiro e Capataz não são homofóbicos, não querem ofender ninguem com suas canções. São só dois apaixonados por música sertaneja, suas histórias, seu palavriado e seus personagens e prova disso é que acabam de lançar um dos trabalhos mais magníficos do segmento, uma verdadeira obra de arte em homenagem à cultura caipira, o Lado A Lado B que deveria ser ouvido por todo aquele que admira as tradições da música sertaneja.”